júri
Salvador da Cunha

CEO, Lift World

A loucura das bolsas de valores do final dos anos 80 e os primeiros passos do mercado de capitais em Portugal, associado ao “gato por lebre” de Cavaco Silva, despertou a minha paixão pela economia de mercado e levou-me a experimentar, em 1988, o jornalismo económico. O Semanário Económico foi o meu primeiro emprego, então ainda estudante de economia na Católica. Foi uma segunda escola, porque ali já era “à séria”. Como havia poucos jornalistas que entendessem de bolsa, fui convidado, ainda puto, para fundar o Diário Económico, o Público, dar uma ajuda ao Independente, fundar e editar a Valor e acabar as minhas experiências no jornalismo no “O Semanário”, aos 28 anos. Achei então que não queria ter mais patrões. E nunca mais tive… Voltaria ao jornalismo três anos mais tarde, à fundação do Jornal de Negócios e canal de negócios, já como promotor e accionista, numa das minhas primeiras aventuras como empreendedor. Foram três anos excecionais, que culminaram com uma venda ao Grupo Cofina. Seguiram-se outras aventuras de empreendedorismo no meio da bolha tecnológica do início do milénio (Virtual-games.com e netjobs.com) -– uma faliu e a outra foi vendida ao Público. Depois do jornalismo a minha base foi a consultora de comunicação Bairro Alto, para onde entrei em Setembro de 1995 e que, uns anos depois, se transformou na Lift Consulting. Hoje o Lift World é um grupo líder no seu sector, composto por nove agências especializadas, que prestam serviços integrados de consultoria em comunicação e marketing aos seus clientes. Têm sido tempos divertidos: ainda não houve um dia igual ao outro e as segundas-feiras são tão bem vindas como as sextas.

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